O presidente do conselho municipal de saúde de Corupá, Rodrigo Vitória, que também preside a Associação Empresarial, convocou uma reunião extraordinária dos membros, que foi realizada ontem (2), à tarde.
No encontro, que contou com a participação do prefeito, Luiz Carlos de Tamanini, e do secretário de saúde, Felipe Rafaeli Rodrigues, foram discutidas medidas de enfrentamento ao aumento no número de positivados por Covid, pacientes com síndromes respiratórias (principalmente crianças), e a falta generalizada de medicamentos para combater estas doenças, que afeta todo o pais.
No encontro, o prefeito sugeriu ao conselho à adoção de uma normativa que orientará as medidas de prevenção, como a utilização de máscaras por funcionários dos centros de educação infantil, dos trabalhadores em restaurantes e similares, e dos clientes no momento de ser servirem. Ainda, por orientação de Luiz Carlos Tamanini, seria importante um trabalho de conscientização para que os pais que puderem, evitassem de levar os seus filhos às creches, uma vez que “além de serem vulneráveis, também são agentes propagadores dos vírus à medida que desconhecem o perigo da contaminação.
Outra preocupação levantada durante a reunião do conselho, é ampliar a base de atuação a fim de conscientizar a comunidade sobre a vacinação contra a Covid e a gripe. Embora disponíveis, a procura pelas doses está bem abaixo da expectativa. “Houve um relaxamento natural”, disse o secretário, Felipe Rodrigues, que propôs e foi acatada uma parceria com a Associação Empresarial para atingir os trabalhadores locais. “Nossas equipes estão, inclusive, nas portas dos centros de educação infantil para abordar os pais e pedirem a autorização para vacinar os filhos”, observou.
Sobre a falta de medicamentos usados no combate às infecções virais, principalmente, em crianças, Rodrigues ressaltou que a questão afeta todo o país e por isso a importância de da prevenção. “Nós temos pedidos realizados há dois meses ou mais, mas não encontramos fornecedores. Não há remédios disponíveis para estas doenças, nem nas farmácias particulares. Pedimos aos pais que façam uso das máscaras, do álcool em gel e de outros mecanismos de proteção”, destacou