A cidade de Corupá recebe a partir desta quinta-feira (1º) a exposição itinerante Histórias com o Sabor da Nossa Terra, que percorreu diversas cidades do estado valorizando os produtos com Indicação Geográfica (IG). A mostra poderá ser visitada gratuitamente até o dia 22 de agosto, no Seminário Sagrado Coração de Jesus.
Reconhecida nacionalmente como a terra da banana mais doce do Brasil, Corupá teve a IG da Banana da Região de Corupá concedida em 2018. A escolha da cidade como última etapa da exposição coincide com as comemorações do Dia da Banana, celebrado no início do mês. As festividades ocorrerão entre os dias 15 e 17 de agosto, com uma programação cultural especial.
A mostra reúne fotografias que retratam modos de produção, territórios e as pessoas que atuam nas cadeias produtivas certificadas em Santa Catarina. Entre os produtos com IG representados, estão: o mel de melato da bracatinga do Planalto Sul Brasileiro, o queijo artesanal serrano dos Campos de Cima da Serra, a maçã Fuji da região de São Joaquim, os vinhos de altitude, a linguiça de Blumenau, a cachaça e aguardente de Luiz Alves, a erva-mate do Planalto Norte Catarinense e os vinhos dos Vales da Uva Goethe.
Com curadoria da jornalista gastronômica Leyla Spada, o projeto Comida com História — responsável pela iniciativa — atua desde 2018 valorizando a cultura alimentar e fortalecendo cadeias curtas de produção, por meio de reportagens, entrevistas e experiências sensoriais. A exposição já passou por oito cidades catarinenses: Florianópolis, Blumenau, Luiz Alves, Curitibanos, Canoinhas, Lages, São Joaquim e Orleans.
“Encerrar a turnê em Corupá no meio da celebração do Dia da Banana é simbólico. A fruta faz parte do dia a dia das famílias locais, é identidade e sustento. A proposta da mostra é exatamente essa: fazer com que os consumidores reconheçam o valor dos alimentos a partir da sua origem”, afirmou Leyla.
Com imagens dos fotógrafos Fellipe Abreu, Willian Mariot, Marcelo Feble e Angélica Luersen, a exposição oferece um olhar documental sobre o cotidiano da produção e a ligação das comunidades com os alimentos que ajudam a contar a história de Santa Catarina.
A iniciativa é viabilizada por meio do Programa de Incentivo à Cultura (PIC) do Governo do Estado, com aprovação da Fundação Catarinense de Cultura, e conta com o apoio de empresas como Bistek Supermercados e Metalúrgica Spillere.