O suspeito pelo assassinato do soldado Luiz Fernando Oliveira, com uma rajada de fuzil foi morto pela Polícia Militar (PM). Ele foi identificado como Walan David Eduarte de Melo, natural de Telêmaco Borba, no Paraná, tinha 27 anos e estava em liberdade provisória. Ele chegou a publicar stories nas redes sociais falando sobre a fuga e mostrando, inclusive, a arma utilizada no crime.

“Criminoso que matou nosso policial acabou de morrer em confronto com equipes da Polícia Militar”, publicou o coronel Araújo Gomes neste sábado (12) em uma de suas redes sociais por volta das 6h30.

Na publicação durante a madrugada, sozinho e no matagal, ele conta detalhes da perseguição.

No primeiro status do WhatsApp, ele revela que está trocando tiros com os policiais, quem os chamou de “verme”. Na sequência, informa que tem 49% de bateria. A publicação seguinte ele aparece na mata, com o fuzil em mãos, com a seguinte frase: “Bota a cara seu comédia. Vão tomar chumbo. PM de m….”.

Walan volta a informar que, agora, tem 46% de bateria. Na sequência, informa que os policiais estiveram bem próximos e que ainda está vivo. Preocupado em perder a comunicação, ele volta a avisar que está com 39% de bateria e faz outro aviso. “Quando acabar, se a rua do Baiano estiver limpa, só chama Coringa resgate que vazo”, anotou em seu status.

O suspeito foi relatando a redução da bateria até chegar ao 17% e anunciar. “Amanhece tô ferrado”. Logo após: “Amanheceu. Seja o que Deus quiser. 16% de bateria”. Com 12% de bateria, Walan publica um vídeo no meio do matagal e o helicóptero da PM sobrevoando a região. E na sua última publicação, às 6h44 da manhã, ele faz um vídeo de si mesmo com o fuzil na mão e fazendo carreta.

A operação para encontrar o suspeito iniciou logo após o crime, que aconteceu por volta das 19h de sexta-feira (11).

Com ele, a polícia apreendeu um fuzil AK 47, com três carregadores e munição, além de uma pistola, dois carregadores, munição e dinheiro.