Não está boa a situação da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) que, diariamente, é cobrada por resultados positivos, para limpar a imagem que a gestão passada deixou na empresa e, agora, para cobrir os estragos que o rompimento de um reservatório em Florianópolis causou. Em entrevista à Coluna, há algumas semana, Edson Moritz, que pegou o bonde andando e já cheio de multas, diga-se de passagem, confessou que havia recebido do governador Jorginho Mello (PL) a missão de se reaproximar de seus “clientes”, que são as prefeituras municipais. Mas a relação anda cada vez mais delicada e nem os investimentos pesados que o Governo do Estado está fazendo parece estar conseguindo reverter a situação.
Jorginho, apesar do discurso de bom moço, afirmando que não vai privatizar a Companhia, está pressionando forte a diretoria - aliás, ser incisivo ao cobrar resultados é uma de suas características.
Em Florianópolis, o prefeito Topázio Neto (PSD) já deu um ultimato e pediu as datas para que a Casan apresentasse planos de investimento e o cronograma físico-financeiro para o Sul da Ilha. O prefeito de São José, Orvino Coelho (PSD) também tem demonstrado insatisfação. Assim, como Clésio Salvaro (PSD), em Criciúma.